A Dona Rosa é uma personagem que entra diariamente no Programa da Manhã com o Joaquim Maralhas, João Carvalho e Inga Oliveira. Quando faltam 15 minutos para as 10 da manhã, a Dona Rosa e o Burro Inácio tomam conta da emissão. Com a banca das revistas sensacionalistas, esta personagem, coloca-nos a par das últimas da imprensa cor-de-rosa. Aqui fazemos uma espécie de “O Melhor da Dona Rosa”, espelhando o espírito desta senhora brejeira mas que já conquistou a simpatia dos nossos ouvintes.
Além de «Fado da Saudade» (Fernando Pinto do Amaral/Fado Menor em Versículo) que recebeu o Prémio Goya para a Melhor Canção Original da Academia de Ciências Cinematográficas espanhola, o CD, editado pela Universal Music, incluirá «Fado Tropical» (Chico Buarque).
«À Noite» foi editado pela primeira vez em Novembro passado, e vendeu já 35 mil exemplares, o que, segundo a editora, o torna o seu disco mais comprado desde os muito aclamados «O Homem na Cidade» e «Ao vivo no Olympia de Paris».
«À Noite» é uma opção pelo figurino tradicional dos «fados clássicos», sendo todas as músicas assinadas por compositores já desaparecidos - Armandinho, Alfredo Marceneiro e Joaquim Campos.
O álbum junta «às melodias de sempre palavras e ideias de hoje», explicou à Lusa o fadista.
Carlos do Carmo desafiou poetas contemporâneos a escreverem propositadamente para melodias como Fado Cravo, Mayer, Vitória, Laranjeira, Puxavante, Bailado, Marcha do Marceneiro, Castanheira ou Ciganita.
Os poetas escolhidos foram Maria do Rosário Pedreira, José Manuel Mendes, Nuno Júdice, Fernando Pinto do Amaral, Luís Tinoco e Júlio Pomar, também o autor da capa.
Além da temática do amor e desamor, surgem também no disco Lisboa, um fado de sátira social assinado por Pomar e, comum a todos os poemas, a palavra noite.
«Tenho feito toda a minha vida à noite, desde os 21 anos, sou um homem da noite», sublinhou Carlos do Carmo.
Acompanham o fadista José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença na viola e Marino de Freitas na viola-baixo.
Dia 3 de Outubro no Casino Estoril o fadista, de 68 anos, celebrará os 45 anos da sua carreira artística.
Carlos do Carmo é filho da fadista Lucília do Carmo, que, juntamente com o seu marido, Alfredo, geria o restaurante típico O Faia, no Bairro Alto.
Carlos do Carmo tomou o lugar do pai após a morte deste e foi ali que se estreou.
Entre os êxitos que interpretou figuram Canoas do Tejo, Por morrer uma andorinha, Banco de Jardim, Homem das castanhas, Fado do Campo Grande, Os putos, Lisboa menina e moça, além de canções como Retalhos (genérico da série televisiva homónima), Estrela da tarde ou Uma flor de verde pino, com que representou a RTP no Festival da Eurovisão em 1976.
Fontes: Diário Digital / LusaEstaria longe de imaginar tal reconhecimento quando em tenra idade começou a tocar guitarra. Com apenas 16 anos a sua voz chamou à atenção de uma rádio local e em pouco tempo integraria o elenco do musical “Amália” encenado por Filipe La Feria. A Diva regressaria à sua vida em forma de galardão, vencendo o Prémio Amália Rodrigues na categoria de Melhor Fadista.
A sua tipicidade, a forma característica de interpretar o Fado tem dado frutos a curto prazo. Recentemente estreou-se nos EUA, apresentando as músicas de “Outro Sentido” escritas por figuras tão distintas como Aldina Duarte ou Vinicius de Moraes.
A 92.0 não lhe poderia ficar indiferente e por isso a aposta da semana recai sobre “Amor de Mel, Amor de Fel”.
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Ao longo dos últimos sete anos a fadista percorreu os palcos mais variados, cruzando culturas e afectos. Continua a conquistar a tabela de discos em Portugal e esta semana retoma à 92.0, mas desta vez com a ajuda preciosa de Tito Paris, “Beijo de Saudade”.
Temos muito gosto em vê-la pelos palcos internacionais mas só queremos ter a certeza de que voltará sempre ao ponto de partida, a sua –Terra- Portugal!
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